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Soluções para ajudar estados e municípios são levadas ao Congresso

A crise financeira que, além da União, abala os recursos de estados e municípios, deve mobilizar votações no Congresso Nacional com propostas voltadas ao pacto federativo. Governadores e prefeitos iniciaram o ano em negociações com o congresso e com o governo federal para encontrar soluções que aliviem as contas dos estados e municípios.

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A ideia é criar uma agenda comum que os ajude a sair da crise. Entre as propostas estão o direcionamento de verbas para a saúde, sobretudo por conta do surto de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, a distribuição rápida dos recursos adquiridos com a repatriação e a aprovação de uma proposta de emenda constituição que permita a utilização de 40% dos depósitos judiciais para o pagamento de precatórios.

Após uma reunião com os governadores, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que uma emergencial voltada à questão dos estados e municípios está sendo elaborada. “Estamos construindo uma pauta emergencial para os assuntos da federação. Nós já recebemos os governadores, os prefeitos das capitais, das maiores cidades, eles estão preocupados com o agravamento da situação e é fundamental que o senado, que é a casa da federação, mais uma vez não cruze os braços nessa hora”. Ele acrescentou ainda que irá priorizar os pontos da chamada Agenda Brasil, que é um conjunto de propostas voltadas à retomada do crescimento do país.

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Na avaliação da senadora Ana Amélia (PP-RS), não há mais como adiar a ajuda aos estados. “A agenda federativa, o pacto federativo vai continuar, talvez agora mais forte ainda, por que neste ano nós teremos eleições municipais e a pressão dos estados e municípios é muito grande”, ressaltou.

A senadora considerou a situação dos estados e municípios caótica, com a falta de recursos, a queda brutal da receita em função da recessão econômica e com o aumento do desemprego. Sobre a expectativa para este ano, Ana Amélia foi bastante direta. “Todos nós, brasileiros, queremos que 2016 passe muito rápido para que a gente já comece a trabalhar em 2017. Este ano está morto pela situação grave que o país está atravessando, a pior crise econômica e financeira, o pior nível de desemprego do país e o pior PIB que já tivemos. É uma situação absolutamente de descontrole”, falou.

Para o senador Blairo Maggi (PR-MS), as atribuições de estados e municípios tem sido cada vez maiores e ao mesmo tempo a arrecadação tem sido menor, onde os estados estão chegando numa inviabilização e que o congresso precisa agir. “Estamos vivendo uma crise econômica muito grande, uma redução de recursos do caixa da União, estados e municípios, então não há como os prefeitos, neste momento, realizarem ou cumprirem com os compromissos e eles sofrem com isso”, considerou o senador. (Fonte: http://upb.org.br/).

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