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Diálogo do Cacau busca solução para seca

Rosa Penzza Tarciso Soares Marcel Leal Ronaldo Abude e Luciano Veiga
Rosa Penzza Tarciso Soares Marcel Leal Ronaldo Abude e Luciano Veiga

A crise da água foi o tema principal da reunião do Comitê do Diálogo do Cacau nesta terça-feira, entre a Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc), Associação Comercial e Empresarial de Itabuna e a Fundação Jupará.

As três entidades compõem o CDC e estão preocupadas em encontrar soluções de curto e longo prazo para a falta de água no sul da Bahia, que afeta desde a agricultura e indústrias até o comércio e a população.

O CDC está levantando as fontes hídricas da região, como nascentes de rios para planejar ações que possam recuperar ou manter estas fontes. "A situação é grave e não pode esperar," explica o presidente da Fundação Jupará, Marcel Leal.

Para o coordenador executivo da Amurc no Comitê Luciano Veiga, "precisamos unir entidades e pessoas dos vários setores, porque este é um problema que afeta a todos. Precisa de soluções a curto prazo, mas também permanentes".

O presidente da ACEI, Ronaldo Abude, quer pressa. "Nossa população não pode sofrer mais com este problema. É preciso uma solução a curto prazo para depois estudarmos como evitar novas estiagens no futuro".

O Comitê do Diálogo do Cacau, que tem a Fundação Jupará como provedora, estuda projetos que possam ajudar donos de fazendas com nascentes a manter e proteger esta fonte de água, incluindo a reposição da mata ciliar.

"Existem mecanismos para compensar os fazendeiros que protegem as nascentes, mas primeiro precisamos localizar e mapear cada uma delas," afirma Rosa Penzza, diretora de projetos da Fundação.

Fonte: Jornal A Região

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