Vane cumpre agendas na capital para acelerar soluções para crise hídrica
Rui Costa reuniu representantes de órgãos envolvidos na solução do abastecimento de água de Itabuna
Depois de participar de audiência com o governador Rui Costa na tarde de segunda-feira, dia 15, o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, está mantendo reuniões em Salvador visando acelerar medidas contra a crise hídrica que se abateu sobre o município há um ano e dar solução definitiva aos problemas econômico-financeiros enfrentados pela Emasa. O governador Rui Costa reuniu os representantes de todos os órgãos envolvidos na solução do abastecimento de água em Itabuna.
“Vamos formar de imediato um grupo de trabalho com participação de membros da Prefeitura de Itabuna, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Embasa e Emasa para analisar o Plano de Saneamento de Itabuna e possibilitar a transferência para o Estado do abastecimento de água na cidade, que atualmente é feito pelo município”, afirmou Rui Costa. Segundo disse, o Estado só pode assumir o fornecimento de água da cidade após os ajustes no PMSB, além de definições quanto às questões jurídicas.
A partir disto, a Embasa assina contrato com as definições das ações emergenciais e o volume de investimentos que precisam ser feitos para normalizar o abastecimento d‘água. Mesmo antes de assumir formalmente a operação do sistema, o governo estadual já investiu cerca de R$ 10 milhões na cidade, entre construção de cisternas, poços, carros-pipa, além de repasse direto do dinheiro em cooperação com o município.
Rui Costa reuniu representantes de órgãos envolvidos na solução do abastecimento de água de Itabuna
Vane disse a iniciativa de passar o sistema de água e esgoto para o Governo do Estado é a única solução viável depois que a seca atingiu o Centro-Sul da Bahia, causando problemas a mais de 40 municípios quanto ao abastecimento da população. No caso de Itabuna, a Prefeitura arcou com os custos iniciais de contratação de carros pipa, relocação de moto bombas nos mananciais do Rio Cachoeira, em nova Ferradas, e do Rio do Braço e Castelo Novo, no Rio Almada, em Ilhéus.
O prefeito de Itabuna frisa que há três anos ao assumir a gestão da Emasa há três anos e meio um diagnóstico revelou dívidas acumuladas ao longo dos anos de mais de R$ 86 milhões, das quais 70% são referentes às questões previdenciárias e encargos. A empresa tinha zero por cento de esgoto tratado, muitas contas de consumo em atraso e nenhum planejamento. Vane acrescenta que o governador Rui Costa está sensível ao problema de abastecimento d’água da população de Itabuna, tem demonstrado seu compromisso nas audiências e, além disso, determinou que fossem aceleradas as obras de construção da barragem do Rio Colônia.
Após o retorno das chuvas ao litoral sul da Bahia a Emasa ativou a captação do Rio do Braço e elevou a de Castelo Novo, no Rio Almada, que estão fornecendo água com teores de cloretos (salinidade) mais baixos em contraponto ao mais grave período da seca. Contudo, a empresa mantém o alerta de que a água ainda não está liberada para consumo humano, pois depende de análises do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde.
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