O secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, juntamente com Antônio Fernando Ribeiro, coordenador executivo do Centro de Extensão da Comissão Executiva do Plano Lavoura Cacaueira (Ceplac), além de técnicos do órgão, da Sema e do Inema, realizaram no dia (05/09) uma visita técnica ao município de Barro Preto no sul do Estado, em um projeto inovador de recuperação da lavoura cacaueira. O projeto que está presente em 11 fazendas da região, foi apresentado ao titular da Sema, na fazenda Cordialidade, propriedade esta que foi a primeira que teve o ato autorizativo do manejo da cabruca pela Sema e Inema.

A iniciativa que vem sendo desenvolvida conjuntamente com a Ceplac, Mars Cacau e empresas do município, foca na transparência de tecnologia das instituições parceiras para manejo integrado do cacaueiro e implantação de culturas consorciadas em Sistemas Agroflorestais (SAFs). O projeto também visa modernizar a cacauicultura no município, inclusive adotando ações que utilizem a tecnologia gerada pela Ceplac para implantação de áreas demonstrativas, desenvolvendo com sucesso o manejo integrado do cacaueiro tendo como base controles genético, químico, biológico e cultural.

Durante a visita, o titular da pasta da Sema, teve a oportunidade de plantar duas mudas de Pau Brasil, ação que ajuda na recuperação do solo, além de fazer parte no desenvolvimento do projeto, o mesmo já tinha acontecido há dois anos atrás, em outra propriedade onde Spengler, pôde plantar mudas na Fazenda São Joaquim, onde o grupo também visitou.

“Visitar este projeto é uma forma de conhecer mais de perto as ações que estão sendo desenvolvidas conjuntamente, pude ver de perto o cumprimento dos condicionantes determinados pela Sema e pelo Inema, além de observar a qualidade do solo, da vegetação e toda tecnologia gerada pelos órgãos na implantação das áreas demonstrativas, vejo com otimismo o programa, por incentivar o aumento de renda do produtor e da produção de cacau, além de outros cultivos”, pontuou o secretário de Meio Ambiente.

De acordo com o coordenador do projeto Barro Preto, Antônio Fernando Ribeiro da Ceplac, a parcerias com todos os órgãos envolvidos além de agregar valor às propriedades com a diversificação coopera com o conhecimento da área, no que tange a análise de solos, indicação de profissionais, insumos, mão de obra e acima de tudo as pesquisas, na mobilização dos agricultores além das áreas demonstrativas do Cacau.

“Quanto mais nós construirmos isso de forma interinstitucional e integrada, os resultados para a sociedade sem dúvida serão maiores, considerando as possibilidades de erros e acertos dentro do projeto”, destacou Ribeiro

Fonte: www.meioambiente.ba.gov.br/