Forsec debateu demandas e a criação de câmaras técnicas de educação
Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia - Amurc, em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão da Uesc e o Fórum de Secretários de Educação - Forsec promoveu nesta terça-feira, 14, a primeira reunião com os novos gestores municipais da educação. O debate sobre o Piso Nacional dos professores, Planos de Cargos, Carreira e Remunerações (PCCR), culminou na ideia de criação de câmaras técnicas, vinculados aos consórcios da região.
Sobre o PCCR, o secretário de Wenceslau Guimaraes, Marcus Antônio Bonfim revelou que estará sendo revisado, pois o município não está conseguindo acompanhar os avanços. “Iremos formar uma comissão para a restruturação do que precisa”. Para a secretária de Itabuna Anorina Smith, “uma prioridade é alterar e adequar o Plano de Carreira à Lei do Piso, às mudanças na legislação”, declarou.
As diversas demandas na área de educação dos municípios conduziram o debate no encontro, onde os secretários aceitaram o desafio de se reunirem em comissões para buscar a resolução dos problemas em comuns. A iniciativa é o objetivo principal do Regime de Colaboração, desenvolvido pela Rede de Apoio a Educação (RAE – Bahia) do Instituto Natura.
O momento foi também de apresentação das políticas de educação desenvolvidas na região, desde 2014, pela RAE – Bahia, em parceria com o Instituto Arapyaú e Amurc. Foi desenvolvido o projeto Trilhas para as escolas do I Ano Fundamental. Os secretários tiveram o acompanhamento de especialistas na área da educação. E, por fim, foi criado um Memorial de Gestão com as principais informações da secretaria para o próximo gestor.
A proposta da RAE para este ano, segundo a coordenadora do Instituto Natura, Márcia Barcellos Ferri e o coordenador da RAE, André Lopes Guimarães, é de instalação de câmaras técnicas nos consórcios já existentes na região. A ideia é que as demandas possam partir do próprio grupo de municípios, e que a RAE Bahia possa auxiliar tecnicamente. “Quando percebemos que as demandas dos municípios são as mesmas, fortaleceu a ideia de criação das câmaras técnicas”, declarou André.
Gustavo Adolfo dos Santos, gerente de programas da Oficina Municipal, da Escola de Gestão de São Paulo, revelou que a partir da câmara técnica “as demandas serão sinalizadas pelos próprios secretários dos municípios que compõem os consórcios. Ao trocarem experiências, eles têm a oportunidade de projetar ações em conjunto para as soluções viáveis”, explicou.