Trabalhadores de Itacaré foram às ruas contra a reforma da Previdência
Trabalhadores das mais diversas categorias, profissionais liberais, estudantes, comerciantes e aposentados de Itacaré foram às ruas na manhã desta sexta-feira em apoio à greve nacional contra a reforma da previdência, pelo combate à terceirização e pela garantia dos direitos trabalhistas. Os manifestantes se reuniram logo na entrada da cidade e em seguida partiram em passeata pelas ruas de Itacaré com faixas, carro e bicicleta de som, como forma de conscientizar a comunidade sobre os prejuízos da reforma da previdência e dos ataques constantes do governo Temmer contra os direitos dos trabalhadores.
Logo após a passeata foi realizado um ato público em frente ao Fórum onde representantes de vários segmentos de trabalhadores fizeram questão de mais uma alertar sobre o golpe que foi implantado nesse país e da importância da luta de todos contra o governo nefasto de Michel Temmer. De acordo com os trabalhadores, essa luta em defesa dos trabalhadores não pode ser somente de sindicatos, partidos políticos ou de algumas categorias, mas sim de todos que serão duramente ou indiretamente atingidos contra essas novas medidas que retiram direitos conquistados ao longo dos anos pelos trabalhadores, fruto de muitas batalhas e muitas lutas.
O prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais nesta sexta-feira (28), em apoio à Greve Nacional contra a reforma da previdência, pelo combate à terceirização e pela garantia dos direitos trabalhistas. De acordo com o decreto, para o atendimento dos serviços não sofreram interrupção ficam mantidas as escalas de serviço.
A greve geral foi convocada pelas centrais sindicais em todo o Brasil em resistência aos diversos ataques feitos pelo governo Temer contra a classe trabalhadora. Dentre eles, a extinção da Previdência Social e da CLT, incluídas nas reformas da Previdência e trabalhista, o desmonte dos serviços públicos e a terceirização generalizada. De acordo com os representantes das centrais sindicais, as medidas propostas pelo Governo Federal representam um retrocesso para os trabalhadores, daí a importância de todos os segmentos estarem juntos nessa luta dizendo um basta às reformas e conclamando os parlamentares a não aprovar essa violação dos direitos.