Sobe para 18 o número de mortes provocadas por H1N1 na Bahia
número de casos confirmados da gripe H1N1 subiu de 114 para 153, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) divulgadas nesta quarta-feira (23). No último boletim, do dia 15 de maio, foram contabilizadas 15 mortes e agora são 18 óbitos por conta da doença.
A Sesab informou ainda que até o dia 19 de maio foram notificados 966 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 76 óbitos. Desse total de casos, 193 foram confirmados para Influenza, sendo 153 pelo subtipo H1N1.
No mesmo período de 2017, a Sesab informa que foram notificados 241 casos de SRAG, com 20 óbitos. Dentre eles, 20 casos de Influenza, sendo dois casos de H1N1.
Foram confirmados casos de H1N1 em 39 municípios baianos e os óbitos ocorreram em oito deles. Salvador (11), Camaçari (1), Irará (1), Lauro de Freitas (1), Retirolândia (1), Saúde (1), Serrinha (1) e Vitória da Conquista (1).
A faixa etária de maior ocorrência ficou entre os menores de cinco anos (57 casos e sete óbitos) e maiores de 60 anos (24 casos e cinco óbitos), sendo que 66,6% dos óbitos ocorreram no grupo dos menores de cinco anos.
Segundo especialistas, a transmissão da H1N1 é feita pelo contato (saliva, espirro ou objetos contaminados). Os sintomas são dores mais fortes no corpo do que as provocadas pela gripe comum, febre alta e intensa dor de cabeça. A orientação é que quem apresentar os sintomas procure atendimento médico imediato.
Vacinação
Crianças de seis meses a menores de cinco anos fazem parte do público alvo que deve ser imunizado contra gripe (Foto: Reprodução/TV Bahia) Crianças de seis meses a menores de cinco anos fazem parte do público alvo que deve ser imunizado contra gripe (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Crianças de seis meses a menores de cinco anos fazem parte do público alvo que deve ser imunizado contra gripe (Foto: Reprodução/TV Bahia)
A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começou no dia 23 de abril e vai até 1º de junho. Na Bahia, a meta é imunizar 90% do público alvo, formado por 3,6 milhões de pessoas dos grupos prioritários.
Esses grupos são formados por indivíduos com 60 anos ou mais; crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes e puérperas (até 45 anos dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores; povos indígenas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.