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Fazendas viram cemitérios de gado

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A seca implacável que levou 133 municípios a terem situação de emergência reconhecida pelo Governo do Estado vem afetando de forma drástica a microrregião de Itapetinga, no Sudoeste da Bahia. Conforme o coordenador regional da Adab-Agência Estadual de Defesa da Agropecuária, Paulo Ferraz, “30 mil cabeças de gado já morreram desde janeiro”.

Segundo ele, “do rebanho de mais de um milhão – exatamente 1.030.815 – contagem procedida em novembro de 2015, restam apenas 904.373, o que compreende 12% a menos, uma diferença de 126.442 cabeças de gado. Os números envolvem os 14 municípios que integram aquela microrregião e “compreende não só a mortandade, mas vendas, abate e transferências, para evitar uma perda ainda maior do rebanho”.

Somente em Itapetinga, até novembro, conforme Ferraz, “132.769 cabeças foram reduzidas a 99.387, se é que podemos precisar, porque o gado não para de morrer e o que assistimos é a maior evasão de animais para outras regiões, fato nunca registrado”. Cerca de “20 mil reses foram transferidas para os municípios de Luiz Eduardo Magalhães, Feira de Santana e para o Vale do Jiquiriçá, na tentativa de evitar que as fazendas da região continuem se transformando em verdadeiros cemitérios de bovinos”.

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Conforme Miraí Ribeiro Santos, técnico responsável pela produção e manutenção da Cooleite-Cooperativa de Produtores de Leite, “em condições normais estaríamos produzindo entre 18 mil a 20 mil litros/dia, mas metade dos 150 associados e outros 50 avulsos suspendeu o fornecimento do produto em decorrência dos problemas de alimentação do gado”. No momento, disse, “estamos apenas com 6 mil litros diários”.

De acordo com Rômulo Coelho da Coopardo, fabricante de rações para gado, “temos operado com a capacidade máxima e em regime de 24 horas para atender às demandas dos produtores, mas não temos conseguido contemplar a todos os pedidos”. Já na linha veterinária (antibióticos e anti-inflamatórios, entre outros), com que também opera, “houve uma queda de 70% na comercialização”. Rômulo disse que em sua propriedade oito açudes secaram. Ele estipulou que “mais de 80% dos açudes mantidos pelos produtores rurais secou e a abertura de poços artesianos é o que tem possibilitado a redução na mortandade do gado”.

Lacticínios suspendem atividades

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Uma das principais bacias leiteiras do estado, a microrregião de Itapetinga envolve municípios produtores como Itororó, Itambé, Macarani, Maiquinique, Iguaí, Itaju e Itarantim. Cerca de 60% dos pastos foram dizimados pela falta de chuva e boa parte do gado passou a ser confinada e alimentada de forma improvisada com mandioca, silagem de milho, feno e bagaço de cana, aumentando bastante o custo de manutenção do rebanho dos produtores rurais da região, muitos dos quais registrando a perda de centenas de cabeças do rebanho.

Pequenas empresas de lacticínios suspenderam as atividades por falta de abastecimento do produto e as demissões têm atingido a centenas de trabalhadores. Lacticínio instalado em Medeiros Neto, no Extremo Sul, o Davaca tem se feito presente na região, mas o Vale Dourado, instalado em Itapetinga, pertencente a empresários pernambucanos, enfrenta dificuldade para pagar os salários dos empregados e está tendo que recorrer aos fornecedores de outras localidades para garantir a produção.

O presidente do Sindicato Rural de Itapetinga, Eder Ferreira Rezende, estava ontem em Salvador buscando o apoio de deputados e do governo do estado para viabilizar o parcelamento do pagamento dos empréstimos para investimentos efetuados pelos 105 produtores sindicalizados. (Fonte: Tribuna da Bahia).

Fonte: http://upb.org.br/

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Técnicos da Defesa Civil da Bahia estão no Sul da Bahia visitando os municípios que estão sofrendo com a estiagem prolongada. Nesta quarta-feira, 6, a equipe atendeu gestores técnicos do município de Buerarema na sede da Amurc em Itabuna, para a elaboração do Decreto de Emergência, que possibilita apoio dos governos, Estadual e Federal no sentido de minimizar a crise hídrica.

De acordo com o coordenador de Ações Estratégicas da Superintendência de Proteção e Defesa Civil – Sudec, Paulo Sérgio Menezes, com a homologação e o reconhecimento do Decreto, o município passa a ficar apto a acessar recursos federais e estaduais para que possa investir nas ações de convivência e de enfretamento aos problemas causados com a estiagem.

“Dentre os benefícios, os municípios têm acesso a aquisição de carros pipas, abertura de poços artesianos, garantia safra, bolsa estiagem e outros programas sociais do Governo Federal, e possibilita ao município executar obras emergenciais ou serviços em que se requer uma dispensa de licitação diante da gravidade e da urgência para atender a população”, explicou Paulo Sérgio.

Samuel Chaves Paulo Sérgio Lenildo Santana e Samir Santos
Samuel Chaves Paulo Sérgio Lenildo Santana e Samir Santos

O problema maior, segundo avalia o presidente da Amurc e prefeito de Ibicaraí, Lenildo Santana é a falta de água para o consumo humano na região, tanto nas cidades, como na zona rural, no caso de Buerarema. Os prejuízos com a falta de chuvas soma-se a perda nas culturas de subsistência, como milho, mandioca e feijão, etc, e principalmente, com a mortandade dos cacaueiros e da baixa colheita que está sendo realizado.

O secretário de Planejamento de Buerarema, Samuel Chaves e o coordenador de Defesa Civil local, Samir Santos, revelaram que foram diagnosticadas queimadas, perda na atividade agrícola e a migração de muitas pessoas do campo para a cidade. “Estamos vivendo um momento complicado, pois a seca está influenciando diretamente no município. Por isso, estamos buscamos a Sudec para o atendimento as demandas de forma mais eficiente para a nossa população”.

O coordenador de defesa civil do município foi também orientado acerca do preenchimento correto do Formulário de informação de desastre – Fide, pois este é um dos problemas corriqueiros que atrasam o reconhecimento federal e a homologação estadual.

A oitava edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia será realizada entre os dias 21 e 24 de julho, em Ilhéus, e apresenta atrativos para produtores e consumidores de chocolate de diversas partes do mundo. Aberto ao público, o evento reunirá mais de 50 expositores, sendo mais de 30 marcas de chocolates Premium do Sul da Bahia, como Amma, Mendoá, ChOr – Chocolate de Origem, Amado Cacau, Fazenda Sagarana, Maltez, Costa Negro, entre outras. A programação inclui workshops gratuitos de receitas à base de chocolate com renomados chefs do país. Um deles será Lucas Corazza, aclamado confeiteiro e jurado do reality show Que Seja Doce, do canal GNT.

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Capacitação – Oficinas Tecnológicas sobre produção de chocolate a partir da amêndoa do cacau serão promovidas, também gratuitamente, pelo Instituto Federal, através do sistema Rede e-Tec. As atividades são destinadas à capacitação de representantes de associações, cooperativas, estudantes, produtores e profissionais da área. Um dos grandes atrativos desta oitava edição do evento será o curso intensivo de avaliação de cacau e chocolate fino, ministrado pela antropóloga norte-americana doutora Carla Martin, professora da Universidade de Harvard, e pelo chocolatier Colin Gasko.

Carla é também fundadora e diretora do Fine Cacao and Chocolate Institute, uma organização sem fins lucrativos dedicada a identificar, desenvolver e promover o cacau fino e o chocolate. Colin é proprietário da fábrica de chocolate artesanal Rogue Chocolatier, no estado de Massachusetts, e seu produto já recebeu diversos prêmios nos Estados Unidos, como o Good Food Awards. As inscrições serão feitas até o dia 21 de julho, através do email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O valor do investimento é R$ 2.750 e as vagas são limitadas.

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Concursos – Uma das maiores autoridades do mundo em degustação de chocolates, autora do livro The Chocolate Connoisseur, a consultora francesa Chloé Doutre-Roussel vem ao Brasil especialmente para proferir palestras durante o Festival e também promover o primeiro concurso de chocolate de origem da Bahia. De todos os chocolates inscritos, dez serão selecionados como finalistas. O resultado da primeira eliminatória será divulgado no dia 21 de julho. A final, realizada no dia 24 de julho, irá selecionar os três melhores chocolates.

Todas as marcas que chegarem à final receberão premiação com certificado e as notas de degustação do júri relacionadas aos seus chocolates. Cada marca pode inscrever no máximo um total de três produtos. O custo da inscrição é de R$ 150 por produto. Mais informações no site do evento www.festivaldochocolate.com.

Outro concurso realizado durante o evento será o Cacau de Excelência. Promovido pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e voltado para produtores, esse concurso fomenta as origens de cacau de alta qualidade. As amostras de cacau inscritas passarão por análises químicas e avaliação de qualidade feita por meio de análises físicas, sensoriais e prova de corte. As amêndoas selecionadas como excelentes ficarão em exposição no estande da Ceplac, juntamente com ficha técnica, contendo informações de origens geográficas e genéticas. O objetivo da exposição é alcançar a profissionalização dos produtores na pós-colheita do cacau e a sustentabilidade da cadeia produtiva do cacau, com reconhecimento, preservação, valorização da diversidade e a promoção nacional e internacional do cacau brasileiro de alta.

O 8° Festival Internacional do Chocolate e Cacau agrega ainda espaço de recreação e minicursos de confeitaria para crianças, exposição de bolos confeitados e esculturas de chocolate, visitas a fazendas de cacau e fábricas de chocolate, rodadas de negócios, palestras e debates com especialistas sobre o tema, além de grandes atrações culturais nacionais. Um show de Djavan marca a abertura do evento, na noite do dia 21 de julho. Informações sobre venda de ingressos no site do Festival. (Fonte: Ascom do Evento).

Fonte: http://upb.org.br/ 

14032016 aumento de medicamentos
aumento de medicamentos

Cerca de mil Municípios brasileiros vão receber R$ 6,4 milhões para aprimorar a qualidade e estrutura dos serviços farmacêuticos. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS).

O recurso poderá ser destinado para a contratação de novos profissionais, além do aprimoramento dos serviços de conectividade dos locais, para dar maior agilidade no atendimento à população e uma melhor organização dos estoques de medicamentos. A portaria já foi publicada no Diário Oficial da União.

A estratégia de qualificar os serviços de saúde integra o conjunto de investimentos já realizados por meio do Projeto de Qualificação da Assistência Farmacêutica e Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde – QualiSUS-Rede.

Alerta da CNM
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta aos gestores para terem atenção aos critérios de adesão e as responsabilidades do Município ao pactuá-lo. Pois, infelizmente os Municípios possuem dificuldades para adquirir medicamentos básicos em suas farmácias, manter uma estrutura mínima e até recursos humanos suficientes. Entretanto, o governo federal implanta mais uma vez uma estratégia no qual o Município fica obrigado a desenvolver a ação, sem autonomia para tomar as decisões conforme suas necessidades. Gestores colocam computadores novos em unidades de saúde sem segurança para o desenvolvimento de uma ação única e muitas vezes sem ter o profissional para fazê-lo.

Para a CNM, se torna uma ambiguidade estabelecer um programa para controlar a regularidade de medicamentos, quando o gestor sequer possui capacidade financeira para possuir os medicamentos.

Neste sentido, a CNM orienta a todos os gestores a analisarem antecipadamente os critérios de implantação do programa, a forma que o repasse de implantação e custeio são transferidos e quais as obrigações que o Município deve cumprir.

Para participar do Qualifar-SUS
Para participar do Qualifar-SUS, o Município deve estar na lista do Brasil Sem Miséria (plano interministerial voltado para a população mais pobre) e fazer parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS), e o Hórus, sistema de Assistência Farmacêutica que permite o controle da compra, armazenamento, distribuição e dispensação dos medicamentos.

Organizado em quatro eixos (estrutura, educação, informação e cuidado), o programa engloba desde investimentos na estruturação dos serviços farmacêuticos até ações de cuidado ao usuário.

A proposta é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada.

Fonte: http://www.cnm.org.br/ 

SETAF

Em uma ação estratégica a equipe do Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (SETAF) /Bahiater/SDR-Litoral Sul Bahia, realizou na manhã da última sexta-feira (01|07), na Fábrica de Chocolate, situada BR-415 - Km 73, Bairro Agripino Monteiro, em Ibicaraí, um mutirão para emissão e renovação de Documento Auxiliar de Prestação de Serviço (DAPS), no município de Ibicaraí.

O objetivo dessa ação foi legitimar - por meio desse documento - os agricultores familiares de Ibicaraí, a acessar as políticas públicas voltadas para a agricultura. Segundo Osaná Crisóstomo, parceiro da ação, é de grande valia a presença do SETAF/Bahiater com atividades no município: “Esse cadastro facilita o acesso a crédito e projetos do programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). É importante salientar a parceria do prefeito de Ibicaraí, Lenildo Santana, e a cooperativa Coopfesba nessa ação que documentou cerca de trinta e cinco (35) agricultores”, disse Osaná.

O Assistente Técnico da Bahiater, Bernardino Rocha, enfatizou que a demanda para emissões e renovações de DAPS é enorme e que a equipe retornará no próximo dia 15 (sexta-feira) para realizar outro mutirão. "Pretendemos fazer essa ação nas próximas semanas aqui nas dependências da fábrica e na zona rural do nosso município", disse Bernardino.

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A noite fria do último sábado (02) em Ibicaraí tinha tudo para ser mais um daqueles sábados pra ficar em casa agasalhado e assistindo televisão com a família. Ora, ora, essa seria a tônica se estivéssemos em qualquer região do Brasil que não fosse o Nordeste. A região Nordeste aquece o inverno com muito forró e arrasta-pé. O São João passou, mas o São Pedro fecha a temporada de comemorações juninas por todo o Nordeste, e em Ibicaraí a cidade adotou como sua principal comemoração o São Pedro. A atual administração tem feito a cada ano o São Pedro do Povão. Esse ano, em virtude da atual crise econômica pela qual passa o país e a Bahia, a festa ficou menor - o que não diminuiu em nada a alegria e empolgação das mais de três mil pessoas presentes no circuito da festa.

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A Avenida São Vicente de Paula, próximo à Academia de Saúde, já tinha um grande público quando Rogério Leal e a banda Xote Legal subiram ao palco. Rogério chamou o público para dançar e esquentar a avenida. A segunda atração foi a banda Carlota Juaquina, que misturou o bom e velho forró pé-de-serra com uma pitada de xote e clássicos do sertanejo. Quando os três meninos do Trio Donalice subiram ao palco já era mais de meia-noite e o circuito da festa já estava lotado e o forró continuou mantendo o ritmo.

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A madrugada de sábado para domingo abriu passagem para a sofrência do arrocha com a banda Coração de Titanium. Foi a vez de dançar agarradinho para aquecer os casais na avenida. Apesar do nome, a banda amoleceu o coração de muitas garotas presentes na praça. Já era madrugada quando o cantor Igor Lima se apresentou, sendo a última atração da noite e fechou com chave de ouro mais um São Pedro do Povão.

Para hoje, domingo (03), o circuito da festa recebe um grande Encontro de Paredões durante o dia. A batida pesada e uma disputa saudável pelo melhor e mais barulhento paredão promete sacudir o público presente.

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"Fizemos um São Pedro dentro da nova realidade do município. A presença maciça do público só mostrou que o São Pedro do Povão virou marca registrada da nossa cidade. As bandas locais deram um show a parte e a população veio abrilhantar a festa, que já é tradição em Ibicaraí", disse o prefeito Lenildo Santana.

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Na oportunidade, o presidente da entidade Osni Cardoso nomeou José Silva como novo diretor Executivo. O mesmo cumpria o mesmo cargo no CONSISAL

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Em reunião realizada na manhã da última segunda-feira, 20, Na União dos Municípios da Bahia – UPB, a Federação dos Consórcios Públicos da Bahia – FECBAHIA definiu as estrategias para consolidação da Política de Consórcios Públicos no Estado. Entre as estratégia estão a re-definição da estrutura de funcionamento, a definição das ações que serão prioritárias no segundo semestre de 2016, além da elaboração de um planejamento para o ano de 2017.

Na reunião o presidente da FECBAHIA, Osni Cardoso, que também é presidente do CONSISAL e prefeito de Serrinha, anunciou a nomeação de José Silva para a Secretaria Executiva da FECBAHIA. José Silva, então secretário Executivo do CONSISAL, deixará o Consórcio que passará a ser gerido por José Melquiades, atual diretor Administrativo da instituição.

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Osni Cardoso destacou que um dos principais desafios é consolidar os Consórcios Públicos como instrumento de fortalecimento dos municípios e de melhoria da qualidade de vida da população baiana. Para tanto, faz-se necessário uma federação cada vez mais fortalecida, atuante e acima de tudo articulada com os projetos e programas dos governos federal e estadual. “Com essas ações fortalecemos a federação e consequentemente os consórcios, possibilitando que muito mais projetos e ações cheguem aos municípios consorciados”, ressalta Cardoso.

Para o segundo semestre de 2016 a Federação priorizará três ações: Regularização Fundiária; Recuperação de estradas; e Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER.

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O secretário Executivo, José Silva, destaca que hoje existe seis consórcios conveniados com a Secretaria de Desenvolvimento Rural – SDR, através da CDA, para implementação de mais de 20 mil títulos de propriedades rurais. Só no Território do Sisal serão 5 mil títulos. Além desses seis consórcios já conveniados existem mais cinco em processo de liberação de recursos e outros em fase de negociação com o Estado. “Vamos articular, através da FECBAHIA, para operar bem esses convênios existentes, tanto com a União quanto com o Estado da Bahia para que possamos nos credenciar para captar novos recursos. Claro que hoje existem consórcios em diferentes fases de organização, mais pretendemos trabalhar para que todos os consórcios estejam aptos para captar recursos e principalmente executar as ações com responsabilidade, transparecia e demonstrando os resultados almejados. Sei que o desafio não é pequeno,mas acho que os quase seis anos à frente do CONSISAL nos deu experiencia suficiente para contribuir com esta ação a nível de estado”, destaca José Silva.

Zé Silva disse que está mais acostumado a trabalhar na gestão direta das ações, e que agora assume uma função mais de articulação e numa abrangência maior, a nível de estado. “Acredito que a relação construída com os consórcios e com alguns setores do governo do estado e governo federal facilitarão o trabalho. Vamos articular o que for necessário para fortalecer esse trabalho junto aos consórcios, já são quase 30 consórcios na Bahia, vamos buscar o dialogo com todos tanto para fortalecer os entes regionais (consórcios), quanto para fortalecer a política a nível de estado. O Consisal já é uma realidade, e mais que isso, é uma referência, assim como outros consórcios na Bahia, vamos continuar articulando para que a Bahia continue sendo referencia de consórcio no País”, finaliza José Silva.

Zé Silva como é mais conhecido, foi Assessor da Fundação de Apoio a Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia – FATRES por mais de 16 anos, secretário Executivo do CODES Sisal por três anos, de onde ajudou na Criação do CONSISAL, tornando-se o primeiro secretário Executivo da instituição a convite da então presidente Cecília Petrina – na época prefeita de Itiúba e primeira presidente do CONSISAL, função mantida pelo atual presidente Osni Cardoso, durante as suas duas gestões comandando a entidade.

A FECBAHIA – Federação dos Consórcios Públicos da Bahia é formado por vinte consórcios espalhados por todo Estado. A Bahia é referência em Consórcios Públicos para o Brasil, sendo o estado que concentra os consórcios que mais captou recursos nos últimos três anos. 80% dos recursos captados por consórcio no Brasil, foram captados por consórcios baianos.

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Os consórcios baianos têm se demonstrado grandes ferramentas na construção do arranjo institucional capaz de viabilizar politicas públicas, dando suporte às gestões municipais no atendimento aos anseios da população, apesar dos desafios enfrentados pelas gestões municipais no Brasil, a exemplo: Os altos níveis de queda de receita dos Municípios, tornando-os altamente dependentes de repasses da União e dos Estados, que por sua vez vêm enfrentando uma grave crise; As inconsistências do Pacto Federativo que deixam os Municípios brasileiros num processo de pires na mão dependendo, na sua imensa maioria, de recursos do fundo de participação dos Municípios – FPM; O êxodo rural que amontoa as cidades, mesmo os pequenos aglomerados urbanos, trazendo uma demanda ainda maior para o ente público (gestores municipais) tenha que dar resolução, que por sua vez não conseguem responder satisfatoriamente aos seus munícipes. Além dos problemas nas diversas áreas como saúde, educação, moradia, estradas, emprego e renda, segurança pública, segurança hídrica, regularização fundiária, reforma agrária, produção de alimentos, inspeção sanitária, certificação ambiental, entre outros.

Fonte: calilanoticias.com

Independência do Brasil e o Dois de Julho

Independência da Bahia
Independência da Bahia

 A Independência do Brasil não se definiu com o discurso de D. Pedro I em Sete de Setembro de 1822. O Grito do Ipiranga foi, na verdade, um grito de guerra e ela ocorreu no Norte e Nordeste do País. As lutas no Recôncavo baiano foram as mais sangrentas e a Independência da Bahia teve um papel chave na consolidação da Independência do Brasil.

Até 1763, Salvador foi a capital do Brasil. Os portugueses estavam instalados na região há mais de 200 anos. Portugal era, na época, uma das maiores potências mundiais.

O processo de independência do país iniciou-se com os movimentos separatistas do fim do século 18, principalmente em Minas Gerais e Bahia.

A Conjuração Baiana, em 1798, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, foi um movimento abrangente, com grande participação popular. Buscava-se instalar uma república independente e a libertação dos escravos. A revolta foi sufocada pelos portugueses.

Com as pressões pela independência, as tropas portuguesas retiraram-se para províncias do Norte e Nordeste do País, com o comando português centralizado em Salvador.

Em fevereiro de 1822, chegou de Portugal a designação do Brigadeiro Madeira de Mello para o comando das Armas, na Bahia. A Câmara Municipal negou-se a dar posse ao novo comandante. A partir de então, iniciou-se as lutas entre portugueses e brasileiros. Os soldados lusos tomaram Salvador. Os brasileiros cercaram a cidade e intensificaram a guerrilha urbana.

As batalhas ocorreram em todo o Recôncavo baiano com os brasileiros inicialmente sob o comando do general Pedro Labatut e, posteriormente, do coronel José Joaquim de Lima e Silva. O exército brasileiro conquistou gradativamente o controle das cidades do Recôncavo.

Itapuã, onde existia um quartel do exército brasileiro, também foi palco das lutas. Em setembro de 1822, por exemplo, oito portugueses foram mortos em um ataque na região, incluindo um coronel, muitos ficaram feridos. Em 5 de fevereiro de 1823, chegou um brigue de Fayal e foi assaltado por muitas baleeiras na altura de Itapuã, como noticiado pela gazeta Idade d'Ouro do Brazil, do dia 7. O brigue foi acudido pela corveta Activa, que fez estragos nas baleeiras e aprisionou uma delas. A Idade d'Ouro, fundada em Salvador, foi o primeiro jornal privado do Brasil, mas defendia os portugueses e deixou de circular após a Independência.

A batalha decisiva foi a de Pirajá, no subúrbio de Salvador.

Em Dois de julho de 1823, as tropas brasileiras entraram em Salvador.

O entendimento histórico é que, caso os portugueses vencessem na Bahia, haveria um avanço para a reconquista do Sudeste do País. Nesse sentido, as lutas na Bahia foram fundamentais para Independência do Brasil.

Fonte: http://www.bahia-turismo.com/ 

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